quinta-feira, 28 de abril de 2011

Relação do sujeito (Alice) consigo próprio e com os outros


Neste livro, Alice foi sofrendo inúmeras alterações físicas e psicológicas. Estas alterações vão mudar a sua relação, não só com ela própria , mas também com os outros. A relação de Alice consigo própria vai se alterando desde o início do livro até ao fim. Alice, nos primeiros capítulos ralha consigo por estar a chorar e diz a si própria que deixe de chorar.
É nos primeiros capítulos que Alice mais fala consigo própria, reflectindo sobre as suas futuras acções, tais como, por exemplo, comer o bolo. No entanto, nos capítulos seguintes, ela vai começando a tomar decisões, sem pensar duas vezes. No último capítulo, quando ela diz que as personagens que intervêm no julgamento não passam de um cartas, Alice, depois de ter passado por todas aquelas aventuras, apercebe-se que é superior às outras personagens, como, por exemplo, as cartas e os animais. Neste capítulo, ela toma uma posição humana, superior aos animais. Com isto podemos concluir que Alice evolui no seu interior, por ter aprendido com os seus erros e decisões tomadas anteriormente. A relação de Alice com os outros vai-se alterando, consoante as personagens com quem se relaciona. No segundo capítulo, encontra os animais, e, então, Alice fica mais calada. Contudo, quando fala perturba os outros animais. Nomeadamente quando fala de cães e gatos às aves e ao rato, que não gostavam desses animais.
Alice fica, nessa altura, por causa da reacção dos animais, um pouco triste, por, tendo sido inconveniente para com eles, os ter incomodado. Por este motivo, ela retira-se. Mesmo assim, ela, nos capítulos seguintes, continua a incomodar animais, como, por exemplo, a lagarta e o pássaro, insultando-os e atormentando-os sem intenção.
No sétimo capítulo, Alice senta-se na mesa onde se encontram o Chapeleiro, o Arganaz e a Lebre de Março, apesar de estes lhe terem dito que não havia lugar para ela. Por ela, ainda assim, se sentar, eles tentam chateá-la, para que ela se vá embora. Alice demonstra uma relação diferente com cada tipo de animal. Às vezes chateando sem querer, outras vezes faltando ao respeito, outras ainda mostrando-se simpática.
Alice, ao longo do livro, vai mudando a sua atitude perante os outros. Começa a impor-se mais e tenta respeitar aqueles que não ultrapassaram a linha das más atitudes. Com isto, posso concluir que Alice, no início da obra, é uma criança que falta ao respeito aos outros. Bebe e come coisas que não são dela e, no final do livro, torna-se mais madura. Com esta conclusão, pode dizer-se, que, com este sonho, ela cresceu mentalmente ou seja tornou-se mais adulta.

 FILIPE ESTEVES 10ºD Nº10

domingo, 24 de abril de 2011

Correcção do teste de Português sobre Alice no País das Maravilhas (respostas que o stor pediu para pôr no blog)

Grupo I

2. Alice começa por assitir a coisas extraordinárias e estranhas, como o coelho que anda vestido e sabe ver as horas e, depois, o facto de ela mudar de tamanho ao beber de uma garrafa. Estas coisas começão a fazer com que Alice fique confusa e deixa de ter a certeza de quem ela é, o que lhe leva a fazer essa tal pergunta. É a partir desta pergunta que ela começa a fazer testes com o objectivo de descobrira sua identidadee tentando assim, resolver o “enigma”. Cito enigma, pois é um problema sem resolução, pois, por mais testes que faça, não consegue descobrir quem ela é.

3. Alice começa por pensar em todas as crianças que conhecia e que tinham a mesma idade que ela, isto para ver se tinha sido trocada por uma delas. Primeiro, começou por comparar os traços físicos, excluindo aqueles que tinham características diferentes. Depois, começou a fazer testes para verificar se sabia as coisas que dantes sabia. Começou por verificar a tabuada, depois os seus conhecimentos de Geografia e ainda declamou um poema. Ela tinha a noção de que as suas respostas estavam incorrectas, o que a levou à conclusão de que ela era a Mabel, pois a Mabel sabia muito pouco, apesar de Alice já ter excluído a hipótese de ser a Mabel, devido ás características físicas. Portanto, Alice acaba por chegar à conclusão de que não é a Mabel, apesar de ter pensado que era, mas, na realidade, ela continuava confusa sem saber quem era e sem saber qual a sua identidade, mantendo-se assim o “enigma”.

Grupo II

1. A teoria de justiça presente nesta obra é arbitrária, ou seja, não há propriamente nenhuma teoria. É uma justiça, na qual qualquer um pode fazer aquilo que quer baseado nos seus interesses, vontades ou desejos, independentemente de ser justo ou não para os outros. Como se pode ver, a Fúria aproveita-se deste tipo de justiça para condenar o rato sem nenhuma razão, mas sim com o objectivo de comê-lo pois era isso que ela queria. Concluindo, trata-se de uma justiça de meros interesses pessoais onde a verdade (que supostamente deveria ser o mais importante na justiça) tem pouca importância.

Grupo III

1.            Na minha opinião, a ideia de justiça presente em Alice no País das Maravilhas não é justiça. A justiça não se pode basear em interesses pessoais e a verdade tem que ser o mais importante, o que neste caso não acontece, pois a verdade não tem importância. Uma justiça assim não pode ser considerada justiça, porque na minha opinião, não é.
                Para mim, a justiça tem que ser igual para todos e a verdade tem que ser o mais importante. Nós somos livre mas essa liberdade não pode entrar em conflito com o outro. Portanto, apesar de sermos livres, não pudemos fazer tudo o que queremos, pois somos condicionados, ou seja, a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade do outro. Por isto é que a justiça tem que ser igual para todos. Por exemplo em Alice no País das Maravilhas, no caso da Fúria e do rato, a Fúria está a invadir a liberdade do rato e está a condená-lo por uma razão que não faz sentido, ou seja, não se está a seguir pela verdade, o que, na minha opinião, é a coisa mais importante para a justiça.
                Eu estou a comparar a minha ideia de justiça com a de Alice no País das Maravilhas, isto para realçar os contastes e mostrar que estou em completo desacordo com a ideia de justiça de Alice no País das Maravilhas.      
                Concluindo, para mim, justiça tem que ser igual para todos e tem que se seguir pela verdade.